a arruda
e as várias visitas
Ruta chalepensis
erva-das-bruxas; erva-da-inveja; arruda-dos-jardins
Origem: região mediterrânica
Gosta de locais secos, cresce geralmente em locais com pedras, um pouco por todo o país. Esta espécie, em particular, desenvolve-se muito no centro.
Planta com aroma muito forte, é utilizada nos jardins e hortas como repelente de pragas, persistindo também uma tradição ancestral que atribui à arruda a capacidade de repelir mau olhado e maus espíritos.
É subarbustiva de pequeno porte, folhas alternas bi ou tripenatissectas, com os segmentos de última ordem lineares a abobados.
Flores bracteadas, dispostas em cimeiras corimbiformes, brácteas e sépalas granduloso-puberulentas, pétalas acapeladas, dentadas ou mais raramente inteiras, ciliadas, sendo de cílios mais compridos na subespécie angustifolia, fruto cápsula quadri ou pentalobada, deiscente e de lobos acuminados. Outra diferença entre as duas é a dimensão das brácteas dos ramos das inflorescências que são maiores na subespécie chalepensis.
Quando estão cheias de flores, como agora, atraem muitas abelhas e outros insetos, como moscas, por exemplo.
Nas imagens abaixo a lagarta da arruda -Papilio machaon. Tem cor verde e riscas anelares com manchas laranja e pretas.
Aqui neste curto vídeo, depois da transformação, a borboleta-cauda-de-andorinha - Papilio machaon - que avistei em 2020, nas flores do alecrim prostrado que tenho nas traseiras de casa, a poucos metros da arruda, onde fotografei a lagarta.