sincronias?
entre o sol e a terra
partilhar aqui esta curiosa coincidência. dizer que nunca li literatura indígena americana, até agora, sendo o livro citado a seguir o primeiro.
quando tatuei o cipreste publiquei um post em que escrevi no final:
'olho para estas formas e vejo mais coisas: o meu cipreste, a minha relação com as árvores, a relação com a terra e com o sol e, simbolicamente, a relação com a mãe e com o pai. esta polaridade que nos fez vida'
nestes últimos meses, de forma natural enquanto visitava os zambujeiros centenarios, refleti diversas vezes sobre a simbologia das árvores. o que elas representam para mim. cerca de 2 meses depois de ter escrito este post veio ter-me à mão um pequeno livro - a alma do índio- em que a dado momento o autor escreve:
' de acordo com a sua visão do mundo o sol e a terra (em jeito de parábola, cujo valor metafórico é ligeiramente maior do que o valor científico) são os pais de todas as formas orgânicas de vida. é do sol, pai universal, que advém o princípio germinante da vida; por um lado, é no ventre paciente e fértil da terra que se escondem os embriões das plantas e dos humanos. assim sendo, o nosso amor e reverência por estes dois é, na verdade, uma extensão criativa do amor pelos nossos pais.'