projetado
concretizado
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Scabiosa atropurpurea
saudades-roxas, suspiros-roxos, suspiros
planta vivaz ou bienal, raramente anual, glabrescente ou tanto frouxamente vilosa, de caules até 1 metro, simples ou ramificados; folhas da base crenado-dentadas ou penatipartidas, com lóbulo terminal maior que os laterais (...) capítulos com 20 a 40 mm de diâmetro, elipsoides, oblongos na frutificação; bráteas involucrais linear-lanceoladas, mais largas na base, iguais ou menores que as flores; corola das flores marginais com 12 a 18mm, lilacínea, azulada, esbranquiçada ou púrpurea; involucelo com tubo híspido ou subglabro, de 1,5 a 2,5mm subigualando a coroa, cupuliforme, com os bordos inflectidos; cálice com 5 sedas alouradas ou arruivadas, de 3,5 a 9mm, insertas sobre um corpo calicinal pediculado.
Floração: abril a outubro
in
Manual Ilustrado de Espécies da Flora Portuguesa
E o mês de março começou com dezenas de inflorescências desta belíssima orquídea, Orchis italica, também conhecida como a flor dos macaquinhos ou a flor do homem nu.
Este primeiro exemplo (primeiras duas fotografias) é uma exceção. Cresceu sozinha. Não será indiferente a localização: desenvolveu-se em cima de um grupo de pedras. Na grande maioria dos casos crescem em grupos, como na imagem abaixo.
Nas últimas fotografias, duas plantas em que as flores tem uma forma diferente: na primeira, já identificada, Orchis italica lusus, na segunda ainda não sei de que variante se trata.
Ranunculaceae
do latim 'rānunculus', pequena rã, pelo hábito anfíbio de várias espécies deste grupo de plantas.
Ranunculus repens
Botão d'ouro
Vivaz, desenvolve-se a partir de rizoma, multicaule.
As pequenas flores, amarelo dourado, surgem debaixo de algumas árvores e arbustos, que por aqui crescem. Pequenos pontos luminosos que se destacam na sombra. Impossível desviar o olhar.
Ranunculus ficaria
Celedonia-menor; Ficaria
Vivaz, desenvolve-se através de rizoma, principalmente nas zonas húmidas, sombrias, junto aos cursos de água.
As flores, amarelo vibrante, podem ter de 7 a 12 pétalas e ficam brancas com a passagem do tempo.
As folhas, verde brilhante, têm forma de coração invertido.
Anemone palmata
Flor-da-Páscoa; Flor-do-vento
Por aqui, desenvolve-se abundantemente no cimo do monte. Flor-do-vento, um dos nomes comuns, é de facto muito apropriado.
Planta vivaz, cresce a partir de rizoma tuberoso e floresce de fevereiro até junho.
As flores têm entre 10 a 15 sépalas (ou pétalas, não há unanimidade). Solitárias e com um colarinho de três folhas sésseis a meio do pé.
1. Myosotis
2. Erodium cicutarium
3. Salvia do prado
4. Erica lusitanica
5. Saxifraga granulata
6. Cistus salvifolius (fotografias abaixo)
Março começou, também, com o aroma do jasmim dos poetas, aqui no terreno, e com diversas flores das dimorfotecas já abertas.
O belíssimo amarelo solar continua presente, nas diversas flores dos ranúnculos - botão d'ouro, Ranunculus repens - ou nas anémonas - Anemone palmata- ambos da família Ranunculaceae.
Não é possível escapar às orquídeas silvestres, num post sobre o início de março. Pois elas estão completamente presentes, embora de forma subtil, algumas delas. A gigante das orquídeas começa a despedir-se e a dar lugar a outras cores e formas.
7. Moraea sisyrinchium (íris anã)
8. Onobrychis viciifolia
9. Campanula rapunculus
10. Centaurea (antes e durante a floração)
Continuamos a observar (as muitas flores das) margaridas nos diversos momentos da floração. (três fotografias acima)
Há muitos anos que não abria este pequeno dicionário de botânica ilustrado. Penso que o comprei num alfarrabista em Lisboa. Foi com surpresa que descobri lá dentro, entre páginas, Polygonum capitatum, Vinca e a estrela do meio-dia, a Gazania, que um dia decidi lá colocar.