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[porque é domingo]
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Actualizado a 27 fevereiro, dia em que encontrei pela primeira vez um grupo de Ophrys bombyliflora, a orquídea zangão - fotografias acima - , e várias Cephalanthera longifolia - fotografias no final do post. São já quatro as espécies que vi pela primeira vez neste 2021.
(o post foi escrito inicialmente a 20 de fevereiro)
Esta semana que passou foi incrível, relativamente ao avistamento de orquídeas silvestres. Vi três espécies que nunca tinha visto antes, duas delas ontem, a menos de 500 mts de minha casa. Inacreditável como não dei por elas antes, ou algum vizinho.
Encontrei uma grande quantidade de Ophrys lutea, mais de 100.
Como são belas!
Fotografia abaixo: um único exemplar que vi ontem, e pela primeira vez, de Aceras anthropophorum.
Actualização: entretanto, encontrei várias plantas desta espécie, dois dias depois.
Orchis italica - também encontrei ontem - a iniciar floração.
Fotografia abaixo: Ophrys fusca, uma 'segunda comunidade' com um tom mais avermelhado, e não tão acastanhadas, como as primeiras que encontrei, na semana passada.
( e a temporada das orquídeas silvestres mal começou! :) )
Este post não é bonito, mas faz parte do que encontro pelo campo a partir desta altura do ano. Habitualmente estou a torcer pelas abelhas, mas (também) é assim a natureza...
Aranha - Caranguejo - das - Flores (Misumena vatia)
Encontram-se já pelo campo diversas flores com algumas pétalas viradas para o centro, como nestas imagens acima, e não, não são flores que ainda estão a despertar. É mesmo uma estratégia usada por este tipo de aranha, que assim fica escondida no centro da flor e surpreende alguma abelha ou outro inseto que se aproxime. Neste período do ano, e durante toda a primavera, há mais flores e polinizadores de volta delas, este tipo de aranha desenvolveu a estratégia da espera, nas flores, precisamente.
"A espécie ... é uma Aranha-caranguejo-de-Napoleão (Synema globosum).
Esta aranha não faz teia. Tal como todas as aranhas da sua família (Thomisidae), vive em cima das flores e tem uma estratégia diferente para capturar as suas presas. É posicionada nas flores que faz emboscadas aos insetos que as visitam para se alimentarem.
O nome comum desta família – aranha-caranguejo – deve-se à semelhança das suas espécies com caranguejos, pois têm os primeiros dois pares de patas, adaptados à caça, mais desenvolvidos que os posteriores.
Já a espécie deve o seu nome comum ao desenho que as fêmeas têm no abdómen, que lembra a silhueta de Napoleão com o seu chapéu, com um contorno que pode ser laranja (como na imagem), amarelo ou branco. Os machos são mais pequenos e têm o abdómen todo negro."
in wilder.pt
Ulex europaeus em floração (acima) e novas folhas a rebentar (abaixo).
O verde pelo campo é cada vez mais intenso, com mais nuances de diferentes plantas. O número de plantas a entrar em floração aumenta dia após dia. Os arbustos e árvores de folha caduca preparam-se para fazer crescer as folhas novas.
Fotografia abaixo: um novo espaço verde, de um vizinho, a crescer na aldeia.
1. Linum bienne
2. dente de leão
3. Anemone palmata
4. Salvia dos prados
5. Euphorbia
6. Vicia sativa
7.Ophrys lutea - várias orquídeas silvestres em floração neste momento
8. Hyacinthoides hispanica
9. Euphorbia; Salvia; Fumaria; Vicia; Sherardia; Ranunculus; Cerastium;
10. Erodium moschatum
11. Campânula silvestre
12. Romulea bulbocodium
13. Erophaca baetica
14. Vinca